quinta-feira, 17 de setembro de 2009

N O I T E


Noite,
Vazia de trevas, ruídos,
festiva alegre e de luz
que inspira o poeta que ama,
infame do crime hediondo
maldita ecoa estampido,
sombria, taxista se foi...

Noite,
tranqüila serena e de sonhos,
de insônia pesadelo e dor
que o corpo só pede descanso,
feliz de amores vividos.

Noite,
dos pobres que estão ao relento,
saudosa do amor que partiu
chuvosa de frio e trovões,
vazia prá nada serviu...

Noite,
daqueles que lutam, trabalham,
dos que salvam vidas enfermas,
de festa de amor proibido,
de lua, serestas, en(cantos).

Noite,
dos planos urdidos, maldosos,
maldita dos demônios soltos
de luzes das festas juninas,
feliz o natal já chegou.

Noite,
dos crimes perversos, impunes,
tão longa daqueles que julgam
de tantos que querem viver,
sem rumo a justiça falhou...

Noite,
bandida rumores infames,
de injúria que a muitos feriu
de luz, o remorso chegou,
que finda, seu tempo acabou.





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