segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Prece, fé e esperança

Publicado no Jornal do Commercio
Caminhos da Fé 01.01.2018



É inquestionável que a prece anda de mãos dadas com a fé, tendo a esperança como o porto de chegada. Os poderes da prece são diuturnamente comprovados por conta do seu alcance e, também em razão da energia positiva por ela criada.Contudo para que a prece tenha seus efeitos é imprescindível à existência concomitante da fé como suporte para as rogativas que se consolidam na esperança, que nada mais é, do que a visão do porvir.

Inúmeros casos já foram comprovados quanto ao valor e eficácia da prece. Ao nos recolhermos e elevarmos nossos pensamentos adentramos em faixa vibratória que nos permite haurir sentimentos puros e, por conseguinte energias salutares que nos possibilitam bem estar e condições necessárias à boa fisiologia do nosso corpo.

Quando Jesus recomenda, segundo Mateus 26:41: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.", depreende-se que essa prática deve ser exercitada, visto que pela sabedoria, grandeza e valor de suas palavras, Ele não recomendaria nada que não fosse de real importância para nós.

A única Verdade absoluta é a que Ele nos deixou! Aqueloutras consequências das pesquisas do homem no âmbito da ciência ajustam-se e modificam-se no decorrer do tempo, em razão dos novos conceitos concebidos. Na questão 660 do Livro dos Espíritos consta: “A Prece torna o homem melhor? – Sim, porque aquele que faz preces com fervor e confiança se torna mais forte...”. Podemos compreender a prece como sendo o “antídoto” de todos os “venenos” que nos assolam nas paixões doentias e comprometedoras do nosso campo vibratório que não prescinde da higienização. Nesse contexto é comprovada a melhora do estado de higidez física e mental daqueles que se valem da prece.

Em Mateus 7:7-8, encontramos: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”. O homem em sintonia com o Criador busca alívio para seus sofrimentos e, desde que a intenção seja para o bem e o sentimento puro, alcançará os seus anseios. Porém a fé alicerçada na razão deve estar sempre presente no momento da prece, para que não esmaeça a esperança.

Não devemos esquecer de que nosso mérito faz parte da concessão Divina. Deus nada fará que não seja para nosso bem. Porém o nosso imediatismo deságua na ansiedade à espera de algo que queremos para ontem, mas nem merecemos para amanhã... (A perseverança deve integrar o sentimento da fé para que não nos percamos no caminho)

Luiz Guimarães Gomes de Sá
Trabalha no Centro Espírita Caminhando Para Jesus

A paciência





Publicado no Jornal do Commercio 
04.12.2017
Caminhos da Fé


Pensando bem, a paciência é uma das grandes virtudes para o nosso convívio social. Trata-se de uma qualidade que se soubéssemos exercitá-la com frequência, muitos equívocos e mal entendidos poderiam ser minimizados ou abolidos no seu nascedouro. A intemperança leva-nos a imensos problemas e ao acometer-nos de inopino, afasta-nos dos sentimentos puros e salutares, transtornando nosso campo mental.

Se nos valermos da paciência, tornando-a um hábito diário, verificaremos quão útil é o seu exercício para aqueles que nos circundam e principalmente para nós mesmos, nesse longo processo evolutivo do qual nenhum de nós pode fugir.

Com essa prática teremos a serenidade necessária naqueles momentos difíceis e abortaremos muitos problemas que no açodamento damos sequencia de forma indevida. Basta pensar para vermos que em muitas situações onde tudo nos parece nebuloso, poderemos vislumbrar uma luz que nos fará refletir, impelindo-nos a uma atitude coerente e racional. Lembremo-nos sempre do que há em Lucas 21:19: Na vossa paciência possuí as vossas almas”. 

Há várias oportunidades para exercitarmos a paciência, dentre elas no transito. É nesse turbulento ambiente que poderemos avaliar nosso comportamento que indubitavelmente trará ressonância boa ou má para nossa qualidade de vida e crescimento espiritual. 

Temos ainda por extensão as consequências da nossa mente em desequilíbrio cuja vibração densa e negativa afetará o nosso humor e os ambientes que frequentamos, quer seja o lar, o trabalho ou qualquer outro. Poderia dizer que o transito pode ser a nossa prova de paciência diária.

Daí por diante é buscarmos esse equilíbrio e aplicarmos de forma contínua nas situações que costumeiramente nos assolam. No elenco das boas atitudes há inúmeros exemplos nos quais devemos espelhar-nos para um bom convívio social e principalmente, para nos reeducarmos e evoluirmos na trajetória da presente existência.

Isto posto, nada será em vão se cultivarmos essa atitude com a intenção de nos livramos das inúmeras imperfeições que fazem parte da nossa “bagagem” espiritual que nos compete carregar.

Essa forma de agir pode ser o início da necessária reforma íntima que todos nós necessitamos realizar. Os efeitos dessa virtude nos trarão uma reflexão sobre o egoísmo e orgulho que abrigamos, podendo servir de exemplo para os irmãos da caminhada comum. (A paciência é o caminho de toda sabedoria).

Luiz Guimarães Gomes de Sá
Trabalha no Centro Espírita Caminhando Para Jesus