Publicado
no Jornal do Commercio
04.12.2017
Caminhos
da Fé
Pensando
bem, a paciência é uma das grandes virtudes para o nosso convívio social.
Trata-se de uma qualidade que se soubéssemos exercitá-la com frequência, muitos
equívocos e mal entendidos poderiam ser minimizados ou abolidos no seu
nascedouro. A intemperança leva-nos a imensos problemas e ao acometer-nos de
inopino, afasta-nos dos sentimentos puros e salutares,
transtornando
nosso campo mental.
Se nos
valermos da paciência, tornando-a um hábito diário, verificaremos quão útil é o
seu exercício para aqueles que nos circundam e principalmente para nós mesmos,
nesse longo processo evolutivo do qual nenhum de nós pode fugir.
Com essa
prática teremos a serenidade necessária naqueles momentos difíceis e
abortaremos muitos problemas que no açodamento damos sequencia de forma
indevida. Basta pensar para vermos que em muitas situações onde tudo nos parece
nebuloso, poderemos vislumbrar uma luz que nos fará refletir, impelindo-nos a uma
atitude coerente e racional. Lembremo-nos sempre do que há em Lucas 21:19: ”Na vossa paciência possuí as vossas almas”.
Há
várias oportunidades para exercitarmos a paciência, dentre elas no transito. É
nesse turbulento ambiente que poderemos avaliar nosso comportamento que
indubitavelmente trará ressonância boa ou má para nossa qualidade de vida e
crescimento espiritual.
Temos
ainda por extensão as consequências da nossa mente em desequilíbrio cuja
vibração densa e negativa afetará o nosso humor e os ambientes que
frequentamos, quer seja o lar, o trabalho ou qualquer outro. Poderia dizer que
o transito pode ser a nossa prova de paciência
diária.
Daí por
diante é buscarmos esse equilíbrio e aplicarmos de forma contínua nas situações
que costumeiramente nos assolam. No elenco das boas atitudes há inúmeros
exemplos nos quais devemos espelhar-nos para um bom convívio social e
principalmente, para nos reeducarmos e evoluirmos na trajetória da presente
existência.
Isto
posto, nada será em vão se cultivarmos essa atitude com a intenção de nos
livramos das inúmeras imperfeições que fazem parte da nossa “bagagem”
espiritual que nos compete carregar.
Essa
forma de agir pode ser o início da necessária reforma íntima que todos nós
necessitamos realizar. Os efeitos dessa virtude nos trarão uma reflexão sobre o
egoísmo e orgulho que abrigamos,
podendo servir de exemplo para os irmãos da caminhada comum. (A paciência é o caminho de toda sabedoria).
Luiz
Guimarães Gomes de Sá
Trabalha no Centro Espírita Caminhando
Para Jesus
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