quinta-feira, 18 de novembro de 2010

JUBILEU DE PRATA

Diário de Pernambuco
Divulgado em Opinião, do  Diário de Pernambuco em 18.11.2010

No dia 22 de novembro de 2010, a Academia Pernambucana de Música comemora o seu Jubileu de Prata. Na sua constituição teve como patronos: Leny de Amorim, Laury Bernardes, Josefina Aguiar, José Menezes, Edson Rodrigues, Ademir Araújo, Antonio Xavier de Brito (Tonhé), Lourenço da Fonseca Barbosa (Capiba), Luiz Gonzaga, Luiz Bandeira, Elyanna Caldas, Andréia Costa Carvalho, Geraldo Santos, Clarisse Amazonas, Lúcia Couto, Moisés da Paixão, entre outros.
Nossa riqueza musical é inquestionável e desconhecemos que exista no Brasil, quiçá no mundo, uma diversidade tal qual a que temos. Devemos considerar isso como um tesouro e lutarmos para preservá-lo e divulgá-lo mundo afora.


Ao longo desses anos, nossa Academia buscou preservar e incentivar a música e os músicos pernambucanos, fortalecendo as nossas raízes e tradições através dos que compõem esse Sodalício. A tarefa foi e continua sendo árdua, considerando as inúmeras dificuldades enfrentadas para a consecução dos seus objetivos. A preservação da memória de qualquer fato ou contexto histórico exige extrema dedicação e temos convicção de que os esforços empreendidos foram exitosos.


A divulgação dos nossos talentos tem suas variadas formas, inclusive, nas escolas, que consideramos de fundamental importância, para esse mister. O panorama musical dos nossos dias carece de fatores extremamente importantes em qualquer arte, ou seja: criatividade, estética, sensibilidade e bom gosto.


Lamentavelmente, o que se divulga maciçamente é fruto de uma pobreza nada invejável, onde as melódicas não emocionam e as letras deixam a desejar. Enfim, não vivemos uma época que pudéssemos comparar


Outrora, a música fazia parte da grade escolar e servia de iniciação para os alunos que depois, sentiam o gosto pela arte musical e em decorrência, muitos talentos puderam aflorar. Essa ausência curricular deixou uma lacuna de difícil preenchimento na formação dos jovens, que poderiam, inclusive, em muitos casos, exercer a profissão de músico.


Um exemplo que fortalece tudo isso é a Escola Sol Maior, que apesar das dificuldades e sem patrocínio algum, insere no contexto social crianças de comunidades carentes (Iraque e Chico Mendes), com o ensino musical e balé clássico, contando para tal, com o trabalho voluntário de vários colaboradores.


Aos nobres confrades, conselheiros e colaboradores, o reconhecimento pelo companheirismo, dedicação e empenho para que pudéssemos hoje em uníssono comemorar o nosso Jubileu de Prata!

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