Publicação:
29/08/2015
Opinião do Diário de Pernambuco
Felicidade não deixa de ser um tema palpitante e sempre atual. Todos nós queremos chegar nesse ponto que pode ser considerado o maior objetivo a ser alcançado. Há vários caminhos que nos fazem chegar a esse destino imaginário, porém possível de tornar-se real.
O curioso é
que muitas das coisas que nos acontecem na vida podem ser dependentes de
outros, e não exclusivamente da nossa vontade, mas podemos criar a felicidade e
vivê-la. O que seria então a augusta felicidade? O sucesso no emprego? A
aquisição de um bem material? Uma saúde perfeita? Um casamento ideal com filhos
encaminhados conforme os nossos sonhos? Uma sorte grande na loteria? Vejam que
todos esses valores fazem parte de um contexto de felicidade material.
Como mensurar esse grau de felicidade? Qual o perfil ideal desses ingredientes em ordem de valores? Difícil, não? E o que dizer da felicidade de fazermos alguém sorrir? E quantos desprovidos do conforto material esboçam um exuberante sorriso de felicidade? Como chegaram a isso? Esse ideal complexo constitui-se em uma busca incessante do ser humano.
Contudo,
quando o procuramos no meio externo de cunho essencialmente material, deixamos
de mergulhar em nós mesmos, onde repousa o esperado tesouro... É nele que
encontraremos a felicidade plena! Na realidade esse “estado de espírito” pode
ser intenso e momentâneo, mas se dermos o devido valor para esses instantes
eles serão uma e eternidade...
Os valores subjetivos são muito mais difíceis de serem percebidos. É que o tempo para eles dispensado é ínfimo se comparamos com o que dedicamos às coisas materiais. É esse universo interior e profundo que abriga a felicidade real que aguarda nossa presença.
Jesus Cristo
com sua sabedoria disse:”Meu Reino não é
deste mundo”. Então a almejada felicidade não encontraremos aqui na Terra.
Seguindo essa Sabedoria estaremos agindo com inteligência já que sendo o
espírito eterno mais cedo ou mais tarde desfrutaremos das glórias naquele Mundo
anunciado por ELE.
Mário
Quintana assim definiu a felicidade: “ A
felicidade é um sentimento simples; você pode encontrá-la e deixá-la ir embora,
por não perceber a sua simplicidade.” Enfim, eu diria que a felicidade
terrena “É um cochilo do tempo que nos
surpreende em momentos de luz em nossa vida corpórea”
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