domingo, 24 de outubro de 2021

 



Publicado no Jornal do Commercio

Caminhos da Fé 24.10.2021

A bagagem de retorno

Sim, isso mesmo! Como está sendo preparada? Afinal, todos, sem exceção, farão a viagem de retorno para a verdadeira pátria do Espírito. Esse questionamento não é feito com o devido zelo, atendendo às necessidades tão importantes para esse retorno. Negligenciamos muito essa responsabilidade que será cobrada na época oportuna. Nossos débitos e créditos, aqueles em muito maior quantidade, estarão na balança Divina para nos mostrar o resultado e, certamente, teremos um grande desequilíbrio pendendo para as dívidas.

Isso é evidente, já que no Orbe em que habitamos só tem espaço para seres imperfeitos e sujeitos às provações e expiações próprias das suas conduções evolutivas. Essa perspectiva não é ilusão e sim uma realidade, bastando tão somente escutarmos as nossas consciências. Fugir do dever de nos melhorar é adiar os débitos que já se avolumam em nós. Enfrentar o desafio em nosso benefício e dos irmãos que navegam no mesmo barco da vida é caminhar em direção da esperança que nos espera confiantes nas Bem-Aventuranças anunciadas por Jesus.

Devemos ter em mente que o encargo dessa bagagem recairá sempre sobre nós em qualquer época de nossas existências. Lembremo-nos das palavras de Jesus, conforme encontramos em Mateus 11:28-30: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

Conscientes dessa verdade é chegado o tempo de despertar para o amanhã que é inexorável e somente nós poderemos construí-lo para desfrute da felicidade prometida pelo Mestre. Nossas imperfeições já foram muito maiores do que as atuais, e por que não buscamos o  aprimoramento que sabemos ser o caminho da luz?  Reportando-nos às palavras de Divaldo Pereira Franco, temos: “O que temos nós deixamos. O que somos nós levamos”.(Grifo nosso).

As nossas responsabilidades são cumulativas no processo evolutivo. Quanto mais ampliada a consciência mais cobrados todos nós seremos. Nos dias atuais a humanidade já possui um grau de discernimento bem mais elevado, e por isso, cumpre a cada um atentar para essa realidade. No livro Trocando Ideias do médico e escritor Ricardo Orestes Forni, Editora Evoc, pg. 143, temos: “A dor, os obstáculos, as dificuldades, os problemas são cercas de Deus para que não nos afastemos D’Ele e, por consequência, não nos distanciemos da felicidade e da paz para a qual fomos criados”. É com essa visão que precisamos nortear as nossas vidas superando os percalços que são experiências adquiridas no caminhar infinito. A vida constitui-se numa escola de aprendizados constantes e decorrentes deles, é que corrigimos rumos à busca dos caminhos auspiciosos da felicidade.

Valendo-nos do otimismo e mantendo o sentimento da Fé, poderemos tornar os fardos mais leves, já que estaremos sempre amparados pelo Divino Mestre, como Pastor devotado, segundo suas palavras contidas em Mateus 18:12: ”O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu?” (A bagagem de retorno será tão mais leve, quanto esteja a nossa consciência).

 

Trabalha no Centro Espírita Caminhando Para Jesus –

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