quarta-feira, 29 de junho de 2011


O livro “Por Uma Vida Melhor” divulgado pelo Ministério da Educação, que aceita erros de expressões gramaticais, virou polêmica sendo no mínimo inadmissível. Em se tratando de um Órgão que deve ter como pilares das suas ações a educação, orientação e uma boa formação, temos agora uma atuação totalmente inversa dos seus objetivos fundamentais.

Por não ter condições para acessar a escola muitos brasileiros ainda erram tanto na expressão oral quanto na escrita. Contudo, admitir essa prática como modelo a ponto de ser ensinada nas escolas é desconhecer os princípios básicos da nossa língua.

Entendemos que as escolas ensinariam errado porem, mais adiante as provas do ENEM exigirão a grafia correta. Ora, onde estão a lógica e coerência desse objetivo? O que se pretende com esse livro que não corrige as imperfeições da linguagem escrita e admite tais equívocos? Partindo de qualquer instituição, isso seria uma incoerência, mas, tendo como origem o Ministério da Educação podemos dizer que se trata de um desleixo educacional.

O aluno estaria aprendendo errado para ser prejudicado logo adiante no enfrentamento da vida onde há claras exigências na concordância verbal. Como admitir que as escolas ao invés de corrigirem erros e distorções da nossa língua alterem seus rumos e ensinem aquilo que é erro gramatical? E os dicionários irão absorver essa incongruência?

Se essa pratica for a correta há de se perguntar: qual a função do Ministério da Educação e por extensão a das escolas? Dessa forma depreende-se ser totalmente desnecessária a existência desse Ministério, visto que não seria preciso ensinar o que já se faz errado... Onde ficarão as regras e normas da língua portuguesa?

Como poderia um professor arbitrar nota a um vestibulando que escrevesse: você já comprou os livro? Eles foi muito caro? Então, seria válido dizer: ”estamos vivendo o tempo dos absurdo...”?

Para completar temos uma Presidenta bastante sorridenta governando com vários ministro “por uma vida melhores...”



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