sábado, 26 de julho de 2014

O sonho acabou e o dever nos chama








Poderíamos dizer com mais propriedade que tivemos um grande pesadelo. Anfitrião da maior modalidade esportiva do mundo, o Brasil acolheu atletas e turistas de diversos países, confirmando o seu perfil de bom hospitaleiro.

A festa foi bonita? Sim, há uma unanimidade que indica o sucesso, inclusive no âmbito turístico. Já no futebol que tanto nos orgulha passamos por um vexame, que certamente jamais teremos assemelhado...

Nesse período o Brasil foi vitrine para milhões de pessoas com atletas da elite futebolística do mundo que desfilaram com seus dribles colossais encantando a grande plateia.

Deixando de lado a nossa fragorosa derrota, tudo foi festa! Muita emoção! Nesse contexto colorido envolvendo o verde dos gramados e o tremular das bandeiras multicores, repousa um vazio indescritível no coração de milhões de brasileiros frustrados e sofridos, já que outrora éramos o País do futebol.

Mas a nossa desilusão não fica somente no futebol. Agora, despertemos e voltemos à nossa cruel realidade de um Brasil sem comando e sem ordem. Acordemos para o momento que vivemos que não é nada auspicioso.

Deixemos o circo de lado e vejamos as nuvens densas que cobrem nossos céus. Não é pessimismo, e sim, ver e enxergar nosso norte comprometido por uma bússola manipulada e desviada do seu rumo certo e que se arrisca em um futuro nada promissor, numa aventura que põe em risco nossa democracia já fragilizada e inconsistente no seu real valor e dimensão, contrariando a nossa história.

Agora, é a hora da verdadeira brasilidade, da retomada dos princípios e deveres respaldados nos pilares da ética, da moral e dignidade do nosso povo. É hora de votar com convicção e sem paixão,  mas com visão no futuro e, principalmente, no amanhã dos nossos descendentes.

Não temos mais tempo para erros! O Brasil precisa mudar. O povo merece sair de um pesadelo e não mais sonhar, e sim, viver um tempo real de ordem e progresso...

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