quarta-feira, 22 de julho de 2015

Um barco à deriva



Publicação: 21/07/2015 Opinião do Diário de Pernambuco



O PT surgiu como o paladino dos pobres esbanjando ética, moral e responsabilidade. Contudo foi esgarçando-se ao longo desses doze anos mergulhado que está no lodo da corrupção coadjuvado pela incompetência. Ao perceber a profundeza da crise do partido e da Nação, o ex-presidente Lula mudou sua estratégia de ação. A prepotência e arrogância cederam lugar para a reflexão e reconhecimento dos inúmeros equívocos cometidos.


Agora ele já reconhece que a Presidente Dilma mentiu e enganou o povo durante a campanha eleitoral de 2014. Tentando preservar-se de todos esses desmandos mesmo com as evidências que a cada dia se acumulam, ele começa a atacar sua herdeira deixando claro que deseja livrar-se das consequências que se avizinham. Desta feita e de forma curiosa o que a oposição sempre disse quanto à postura da Presidente Dilma “torna-se” verdadeiro e inconteste.
 
Causa espécie o PT que tanto critica as “elites” envolver-se justamento com os gigantes da construção sabidamente multimilionários. Então agora enquanto no poder as “elites” são úteis e prestam?


Temos ainda a falácia da filósofa do PT Marilena Chaui, destilando ódio e fumegando raiva quando diz: “...eu odeio a classe média”. Ora, se a proposta do PT era melhorar o nível social dos menos favorecidos, aqueles que chegassem a classe média teriam como premio o “ódio”? Dá para entender? Qual a real posição do PT? Como admitir duas conversas? Não resta nenhuma dúvida de que esses discursos ocorrem segundo as conveniências do momento e não por convicção.


As palavras moldam-se às ocasiões. Como o povo estava esperançoso de mudanças para melhor, investiu no falso líder. Foi assim que ele chegou ao poder!
Com elevada rejeição nas pesquisas o PT assiste a queda da sua máscara perversa, exceto os que não querem ver e enxergar. De forma dramática o ex-presidente Lula apela para que a militância recolha o “dizimo” para a sobrevivência do partido. Ao longe, ouve-se o eco do S.O.S. para aquilo que soçobrou...

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