terça-feira, 10 de outubro de 2017

Amor e caridade

Publicado no Jornal do Commércio
 
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Caminhos da Fé
09.10.2017
O Evangelho de Jesus tem como princípio basilar  o amor. Decorrente desse sentimento tão sublime espraiam-se os tantos outros que  nos elevam ao Altíssimo. Podemos considerar o amor como sendo a pedra angular de  todas as demais virtudes que podem desabrochar no homem. Esposando os preceitos  do Cristianismo, a Doutrina Espírita segue esse princípio como alicerce de suas
pregações e atividades.
Sem o amor o homem jamais alcançará a plena  felicidade, visto que essa evolução moral é imprescindível para adentrarmos no  Reino de Deus. Nesse contexto temos em (1 Pedro 4:8): “Acima de tudo, porém,  tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de  pecados”.
Foi com amor e pelo amor que Jesus nos deixou sábios ensinamentos, complementando-os com as atitudes de benevolência, indulgência e misericórdia para todos aqueles que não enxergavam a grandeza do Pai Celestial através dos seus mandamentos. Sófocles, dramaturgo da Grécia Antiga (497 a.C - 406 a.C), define o amor: “Uma palavra nos liberta de todo peso e da dor da vida: essa  palavra é amor”. Diríamos ainda tratar-se de um sentimento em potencial.
 
Jesus, filho Unigênito que viveu em total sintonia com o Criador, disse segundo João
14:10: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras  que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz  as obra”, onde se depreende que “estar em mim” quer dizer que Jesus cumpria os
desígnios de Deus.
A caridade, por sua vez, é o “amor” na sua  forma dinâmica que nos possibilita ajudar a tantos irmãos necessitados da  palavra ou do sustento material. É a caridade que faz aflorar dos nossos  corações a serventia que consolida o amor em sua plenitude. Segundo o Apóstolo  Paulo no Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XV, item 6 e 7, temos:
 
“(...) Agora, estas  três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a  mais excelente é a caridade”. (Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13);  “(...) E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a não somente na  beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na  benevolência para com o próximo”.
 
Conscientes dessa realidade, devemos vivenciar  o amor e a caridade como sendo o binômio que descortina o caminho para a  elevação do estado d´alma tão necessária para o nosso processo evolutivo.
 
Luiz Guimarães Gomes de Sá
Trabalha no Centro Espírita Caminhando Para Jesus

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