segunda-feira, 4 de novembro de 2013


Juventude: sábio ou incipiente na vida?

Publicação: Opinião do Diário de Pernambuco

21/09/2013 03:00

Nada obstante os conhecimentos adquiridos pelos jovens em suas diversas modalidades através dos constantes avanços tecnológicos, eles não devem se considerar sábios ou conhecedores de todas as coisas.

Mas não é assim que vemos no dia a dia. Obviamente, esses novos tempos oportunizaram diversas conquistas na forma de aprender e tanto e verdade, que uma criança manuseia com grande habilidade um tablet ou um celular muito melhor do que muitos de nós adultos.

A juventude de hoje já nasceu na era da expansão tecnológica que domina todo o mundo. Mesmo assim com facilidades e oportunidades que nós não tivemos, há coisas que essa mesma juventude não valoriza como deveria, a exemplo da experiência dos mais velhos ou mais vividos.

Por mais conhecimento que detenham a experiência é fruto do tempo, da labuta diária, das quedas e soerguimentos que todos nós tivemos e nunca deixaremos de ter. Esse detalhe que entendemos não seja de pouca monta, não tem a devida atenção dos jovens e bem que poderia servi-lhes de exemplos para que não pratiquem os mesmos equívocos que nós experimentamos.

Essa estrada que chamamos de vida é repleta de surpresas e quando são boas, melhor para nós. Contudo nem sempre é assim. Faz parte do caminhar o tropeço nas pedras que nos dificultam os passos, e a experiência nos faz trilhar melhor esse trajeto que só Deus sabe quando vai terminar...Conselhos bons são sempre bem-vindos e no mínimo, teremos alternativas de atitudes que podem e devem ser comparadas com aquelas que nós temos em mente. Quantas vezes
mudamos nossos rumos em razão de um conselho?

Assim, consideramos que não deva ser desprezada a oportunidade de se ter uma palavra amiga através do conselho, que muitas vezes, além de modificar nossos atos, pode, também, influenciar nossos destinos. O importante é ter discernimento para decidir pelo melhor caminho a seguir.

 A sabedoria é algo muito além do conhecimento e nenhum de nós a detém em sua plenitude, pois, se vivemos em constante evolução conforme os tempos demonstram, jamais a teremos com toda sua grandeza.
  

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